Barraca da Veterinária doará lucros da Expogrande para projeto de prevenção à leishmaniose
11.04.2014
A tradicional Barraca da Veterinária da UFMS, presente na Expogrande há mais de 30 anos, retorna em 2014 com uma boa causa em vista. A barraca, que sempre apresentou shows de duplas sertanejas regionais, reverterá os lucros das vendas de bebidas alcoólicas em doações para um projeto de combate à leishmaniose.

Todos os anos, os alunos de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e da Uniderp montam a famosa Barraca de Veterinária durante o período da Expogrande. Devido a problemas enfrentados com a Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), há dois anos que os alunos não realizam mais o evento.

Montou-se uma comissão organizadora em 2014, formada apenas por alunos de Veterinária da UFMS, para que a tradicional barraca retornasse às atividades. Após conseguirem o espaço, os alunos resolveram reverter os lucros, originalmente destinados às festas de formatura dos participantes, em doações para o projeto LeishNão, da Professora Juliana Galhardo.

O estudante do 5º ano de Medicina Veterinária, Pauliclei Oliveira, explica como resolveram não usar os lucros em benefício próprio “A ideia principal era fazer a barraca para manter a tradição. Como montamos uma comissão que não tem envolvimento com a comissão de formatura, como sempre foi, destinaremos os lucros que tivermos às doações”.

A Barraca de Veterinária foi responsável por revelar alguns dos principais nomes do cenário sertanejo sul-mato-grossense, como Maria Cecília & Rodolfo e João Bosco e Vinícius. A entrada é gratuita e haverá shows regionais antes e depois dos shows do palco principal da Expogrande. Os alunos venderão cerveja e destilados durante todo o evento, que vai de 24 de abril a 4 de maio.

O projeto

O projeto de extensão "LeishNão: educação sanitária como ferramenta de controle e prevenção da leishmaniose em Campo Grande-MS" tem como objetivo atuar em educação em saúde no bairro Aero Rancho. Após pesquisas realizadas pelos responsáveis pelo projeto, o bairro havia sido apontado como maior área de incidência da doença no município.

A conscientização é feita por meio de atividades em escolas e nos centros comunitários do bairro através de palestras, teatros, distribuição de cartilhas e folders, realização de oficinas e demais atividades de educação sanitária.

De acordo com a Profa. Juliana Galhardo, responsável pelo projeto, as atividades tiveram início em setembro de 2013. O prazo para término era em dezembro do mesmo ano, mas devido à boa repercussão, o projeto foi renovado para o ano de 2014.

A professora afirma que há um retorno bom por parte dos alunos das escolas onde o projeto atua. “As professoras estão tendo uma percepção sobre cuidados com limpeza a partir das crianças”.

Para Juliana, o problema da leishmaniose não é só a doença em si. “A gente fala muito sobre a questão tratamento cão, mas não fala da prevenção”. Ela afirma ainda que ficou surpresa com a vontade dos alunos de Veterinária de doar os lucros para o projeto. “Fiquei super feliz! Principalmente porque os alunos que vieram me contar não fazem parte do projeto diretamente, então fiquei surpresa.”

Fonte: Midiamax
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