07.07.2014
O diretor da Renar, Henrique Roloff, conta que o setor da maçã, assim como outras culturas, sofreu com uma forte estiagem nos primeiros meses deste ano, mas a safra 2013/2014 da companhia foi salva por uma diferença de semanas no ciclo produtivo.
"A cultura da maçã vai do sul do Paraná até o norte do Rio Grande do Sul e dependendo da região, há um ciclo maior ou menor. Estamos em torno de Videira, Fraiburgo e Lemon Regis, que tem um ciclo de produção adiantado em duas ou três semanas. A região de São Joaquim foi onde houve o maior impacto pela seca, que gerou atraso na safra 2013/2014. Basicamente, não fomos atingidos por essa escassez. A prova disso é esse nosso resultado do primeiro trimestre", explica o executivo.
Para o próximo semestre, especialistas projetam entre 75% e 80% para a possibilidade de El Niño, que também já é esperado pelo planejamento técnico da Renar. De acordo com Roloff, todos os tratos culturais preventivos para a safra 2014/2015 foram realizados considerando a ocorrência do fenômeno, com mais chuvas e frio no sul. "Costumo dizer que é inerente ao agronegócio estar suscetível a eventos climáticos, mas também faz parte do papel do agrônomo executar tudo que for gerenciável dá melhor forma possível", diz.
Fonte: DCI - Diário do Comércio & Indústria