Reportagem traz comparações entre as Brachiarias Piatã e Paiaguás  
21.11.2014

O Canal do Boi exibe uma reportagem de Rosa Cabral que mostra a diferença de desempenho de duas Brachiarias brizantha no período da seca: BRS Piatã e BRS Paiaguás. Vale a pena assistir na programação da emissora, ou quando ela for publicada no site www.sba1.com

As duas forrageiras são ótima opção para a engorda do gado. No período das águas, apresentam desempenho semelhante no ganho em peso, de acordo com a pesquisadora da Embrapa Gado de Corte, Valéria Pacheco. A empresa foi a responsável pelo lançamento de ambas, após anos e anos de pesquisa centralizada no Centro Nacional de Pesquisa em Gado de Corte(CNPGC), em Campo Grande(MS).

Vou citar alguns dados abordados na reportagem, apenas como um “aperitivo” para o leitor.

O capim Piatã foi lançado em meados dos anos 2000. O Paiaguás, em 2013.

Antes de lançar o Paiaguás, a Embrapa pesquisou o capim durante três períodos de seca e três períodos de águas, mais do que o exigido pelo Ministério da Agricultura, dois períodos de seca, e dois, nas águas.

No período seco, o Piatã apresenta crescimento de oito quilos de matéria seca por dia. O Paiaguás, 17 quilos, ou seja, mais do que o dobro. Para a pesquisadora, o fato de produzir mais folhas (estamos falando do período da seca), a dieta no pastejo é de melhor qualidade para o gado. Portanto, na seca, o pasto cresce mais com a Brachiaria lançada mais recentemente.

Pelos dados da pesquisadora, com esse ganho a mais em matéria seca (no período da estiagem), o ganho em peso diário com o Paiaguás chega a 280 gramas. Com o Piatã, 140 gramas. Como resultado no final de um ano, o desempenho da nova brizantha pode proporcionar 45 quilos de ganho em peso a mais por hectare.

Ainda falando do período da seca, segundo Valéria Pacheco, o Piatã apresenta 7% de proteína. O Paiaguás, 9%. A pesquisadora lembra que, com o limite de 7% do Piatã, o produtor tem que suplementar o gado. “Com os 9%, não é necessário dar suplementação”, disse. Ainda nesse período, a digestibilidade chega a 53% com o Piatã. Com o Paiaguás, 59%.

A reportagem de Rosa Cabral traz ainda o depoimento do produtor Humberto Rezende, criador em Mato Grosso do Sul, que disse ter aprovado o resultado na nova cultivar de Brachiaria.

Sobre o Paiaguás: forrageira usada para diversificação de pastagens em solos de média fertilidade nos cerrados. (http://www.embrapa.br/busca-de-produtos-processos-e-servicos/-/produto-servico/892/capim-brachiaria—brs-paiaguas)

Sobre o Piatã: forrageira adaptada a solos de boa e média fertilidade das zonas tropicais brasileiras, onde, tradicionalmente, outras cultivares de brizantha são muito usadas (http://www.unipasto.com.br/produtos/brs-piata.pdf)

Fonte: SBA, por Jorge Zaidan

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