Jovem empreendedor baiano cria site de aluguel de pastos  
14.04.2015

Matheus Ladeia, 21 anos, criou o site da Pastar no início do ano e agora aposta em novo equipamento para melhorar o controle de pragas na lavoura cafeeira

A seca no Nordeste foi o que motivou o filho de um produtor rural baiano a empreender no ramo do agronegócio. Matheus Ladeia, 21 anos, é estudante de engenharia mecânica em Salvador, mas sempre acompanhou de perto a rotina do pai. A família tem uma propriedade em Vitória da Conquista e perdeu 90% do rebanho com a seca no Nordeste entre 2012 e 2013. “O gado que não morreu com a falta d’água estava desnutrido. Então, vendemos muitas cabeças a um preço bastante baixo, porque não tínhamos como alimentar o rebanho.”

Decidido a mudar essa realidade, este ano, Ladeia fundou a Pastar. Hoje, além dele, outros dois sócios fazem parte da equipe – Caio Lima, 21 anos, e Aureo Neve, 41. No site da empresa, o produtor rural encontra ofertas de pastos para alugar e, então, poder deslocar seu rebanho durante a estiagem.

Desde o lançamento da Pastar, em janeiro, outras novidades foram colocadas no ar. Além de anunciar e buscar pastos, agora o produtor também consegue orçar o preço do frete para deslocar seu rebanho e contratar o serviço de transportadoras parceiras da empresa. A escolha pela transportadora é livre. A Pastar também trabalha com a venda de animais e irá lançar no final de novembro uma funcionalidade para cadastro de mão de obra. O lançamento está previsto para acontecer durante a Feira Internacional de Agropecuária da Bahia (Fenagro).

Segundo Ladeia, a iniciativa ainda assusta produtores que não têm muita familiaridade com a internet. “Mesmo assim, atendemos a todos. Aqueles que não se sentem à vontade em fechar negócio pela plataforma podem entrar em contato por telefone.” A empresa se responsabiliza pela intermediação de aluguéis e venda de animais pelo site e dá um prazo de até sete dias após o pagamento de boletos para o comprador manifestar insatisfação com o negócio. “Quando opta pelo cancelamento da transação, o produtor tem que arcar apenas com o custo do frete para transporte dos animais”, afirma o empreendedor.

A Pastar atua em todo o território brasileiro, mas a maior parte da oferta de propriedades e animais é proveniente do Recôncavo Baiano, norte de Minas e de Mato Grosso. Segundo Ladeia, em seis meses de operação, 1200 cabeças foram transferidas para outras pastagens por intermédio da plataformaA seca no Nordeste foi o que motivou o filho de um produtor rural baiano a empreender no ramo do agronegócio. Matheus Ladeia, 21 anos, é estudante de engenharia mecânica em Salvador, mas sempre acompanhou de perto a rotina do pai. A família tem uma propriedade em Vitória da Conquista e perdeu 90% do rebanho com a seca no Nordeste entre 2012 e 2013. “O gado que não morreu com a falta d’água estava desnutrido. Então, vendemos muitas cabeças a um preço bastante baixo, porque não tínhamos como alimentar o rebanho.”

Decidido a mudar essa realidade, este ano, Ladeia fundou a Pastar. Hoje, além dele, outros dois sócios fazem parte da equipe – Caio Lima, 21 anos, e Aureo Neve, 41. No site da empresa, o produtor rural encontra ofertas de pastos para alugar e, então, poder deslocar seu rebanho durante a estiagem.

Desde o lançamento da Pastar, em janeiro, outras novidades foram colocadas no ar. Além de anunciar e buscar pastos, agora o produtor também consegue orçar o preço do frete para deslocar seu rebanho e contratar o serviço de transportadoras parceiras da empresa. A escolha pela transportadora é livre. A Pastar também trabalha com a venda de animais e irá lançar no final de novembro uma funcionalidade para cadastro de mão de obra. O lançamento está previsto para acontecer durante a Feira Internacional de Agropecuária da Bahia (Fenagro).

Segundo Ladeia, a iniciativa ainda assusta produtores que não têm muita familiaridade com a internet. “Mesmo assim, atendemos a todos. Aqueles que não se sentem à vontade em fechar negócio pela plataforma podem entrar em contato por telefone.” A empresa se responsabiliza pela intermediação de aluguéis e venda de animais pelo site e dá um prazo de até sete dias após o pagamento de boletos para o comprador manifestar insatisfação com o negócio. “Quando opta pelo cancelamento da transação, o produtor tem que arcar apenas com o custo do frete para transporte dos animais”, afirma o empreendedor.

A Pastar atua em todo o território brasileiro, mas a maior parte da oferta de propriedades e animais é proveniente do Recôncavo Baiano, norte de Minas e de Mato Grosso. Segundo Ladeia, em seis meses de operação, 1200 cabeças foram transferidas para outras pastagens por intermédio da plataforma.
Ideias férteis: da pecuária à plantação de café

Depois de fundar a Pastar, o jovem baiano resolveu investir em outro segmento do agronegócio: o setor cafeeiro. Em maio, ele foi premiado com o projeto Dr. Farm pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb). Ladeia foi vencedor na Categoria Graduandos do Prêmio Ideias Inovadoras 2014, e recebeu um cheque de R$ 15 mil. O objetivo de seu projeto é aumentar o rigor no controle de pragas em plantações de café.

O protótipo criado pelo empreendedor mede variáveis de temperatura, umidade do ar, velocidade do vento, concentração de CO2 e outros dados que contribuem para a identificação de focos de pragas nas lavouras. Uma vez cruzados, esses dados permitem dizer quais doenças são mais propícias de se desenvolverem na plantação. A partir daí, o produtor é instruído a tirar fotos da lavoura com seu próprio celular e, então, obtém um relatório mais preciso sobre as chances de infestação. Por fim, um alerta é emitido e verifica-se a necessidade de um agrônomo intervir no terreno.
Estima-se que o Dr. Farm tenha sua primeira versão disponível em março de 2015, quando será testado em fazendas-piloto. Segundo o empreendedor, a preocupação com o custo também está sendo levada em consideração. “Queremos desenvolver um produto acessível”, diz. A ideia é que o equipamento amplie a capacidade de atuação dos agrônomos direcionando o combate às pragas.

Ladeia pensa no futuro: “Se o produto for bem aceito, será possível cruzar informações entre propriedades vizinhas, identificar ciclos de migração de pragas, mensurar o comportamento de doenças em determinadas regiões e aumentar a produtividade reduzindo gastos com o controle de pragas.”

Fonte: Revista Globo Rural

Compartilhar
Receba Novidades Por email Digite abaixo seu email e fique por dentro de todas as novidades da Germipasto
NOTÍCIAS RELACIONADAS
 
  Rua Ceará, 2807 - Vila Célia
Campo Grande / MS
79022.390
(67) 3389.6700
(67) 99892.9861
 
 
© 2008 - 2024 - Germipasto Indústria Comécio e Importacão e Exportação de Sementes Ltda. Todos os direitos reservados. As fotos aqui veiculadas logotipo e marca são de propriedade do site www.germipasto.com.br. É vetada a sua reprodução, total ou parcial, sem a expressa autorização da administradora do site.