Aviação aeroagrícola exige piloto preparado
05.10.2016

A operação de uma aeronave na atividade aeroagrícola é uma das mais desafiadoras da indústria. Para conseguir efetuar o voo com o máximo de segurança e produtividade, o piloto deve estar apto para exercer a atividade e conhecer a máquina e suas limitações, além do terreno, seus obstáculos naturais e artificiais. “Uma operação rotineira com uma aeronave Ipanema, por exemplo, envolve o comandante decolando com mais de trezentos litros de produtos químicos de um campo de pouso com pouca estrutura”, explica Shailon Ian, engenheiro aeronáutico formado pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e presidente da Vinci Aeronáutica.
 
O trabalho exige habilidade com o equipamento. Na pulverização, o profissional precisa alinhar o avião com o campo a ser pulverizado e, ao mesmo tempo, controlar a altitude da aeronave, que deve ser a mais baixa possível. Segundo Shailon Ian, o piloto deve reduzir a velocidade para algo perto da velocidade de stall da aeronave, comandando o início da pulverização no ponto correto. “Ao final ele deve ganhar altitude e velocidade enquanto faz uma curva fechada, para poupar tempo e retomar o processo na próxima passada. E isso exige atenção e concentração máximas”, explica o engenheiro aeronáutico.
 
Todo o procedimento de pulverização envolve riscos, que podem ser reduzidos com o bom planejamento do voo e com o cumprimento irrestrito aos procedimentos estabelecidos para cada operação específica. “As empresas dedicadas ao serviço têm hoje várias ferramentas de análise e mitigação de risco à sua disposição. Algumas como o ‘Safety Case’, oriundas das industrias nuclear e de petróleo, oferecem mecanismos para se identificar os perigos e mitigar os riscos de cada aplicação”, explica Shailon Ian. 
 
Para o especialista, os riscos podem ser reduzidos com o correto planejamento da execução do serviço, a utilização de aeronaves e equipamentos de pulverização atualizados e com sua manutenção em dia. “Além disso, o treinamento adequado e atualizado de todos os envolvidos são condições determinantes para poupar a vida dos pilotos e demais profissionais que participam da atividade”, conclui o engenheiro aeronáutico.

Fonte: Agrolink

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