“O produtor pode desenvolver a agricultura, a pecuária e a silvicultura”, diz o engenheiro agrônomo, Armindo Kichel. Ele explica que o produtor que conseguir desenvolver as três atividades vai ter mais chances de administrar os percalços da produção. “É uma forma de garantir a sustentabilidade da propriedade”, diz. Segundo ele, hoje não há número significativo de produtores que desenvolvem consórcio de eucalipto ou pinus com pastagem e grãos em Mato Grosso do Sul. “Mas estamos trabalhando para mudar isso, e a expectativa é que em quatro anos haja pelo menos 20 mil hectares nessas condições”.
As orientações para os consórcios grãos/ eucalipto/pasto/eucalipto são simples. Onde é possível ter lavoura, o produtor deve manter, nos dois primeiros anos lavoura e árvore, e a partir do terceiro ano colocar o pasto. “Em locais onde o solo é arenoso e não é possível ter lavoura, o produtor tem a opção de plantar árvore e pasto”, explica Kichel.
Várias forrageiras podem ser utilizadas no consórcio com florestas. “Em solos muito fracos, a recomendação é estilosantes Campo Grande e Brachiária Decumbens. Nos médios as brachiarias Marandu , Decumbens e Piatã. E nos solos mais férteis os Panicuns”.