Quais são os indicadores chaves para pecuária de corte?  
28.03.2022

A gestão de informação é essencial para melhorar a tomada de decisões dentro das fazendas

 

Com um rebanho de 200 milhões de animais e exportações da ordem de US$ 8,5 bilhões, a pecuária brasileira segue em plena expansão. Em um cenário promissor, o setor busca por estratégias eficientes para atender a crescente demanda mundial por proteína animal, e isso só pode ser feito de uma maneira: com o uso eficiente dos dados.

Uma gestão inteligente começa pelo registro de dados a campo, e neste cenário a tecnologia, mais uma vez, se mostra uma aliada dos produtores, facilitando a coleta e o gerenciamento das informações. A interpretação dos números da fazenda é de extrema importância para o sucesso produtivo, sendo indispensável para auxiliar o pecuarista a planejar as rotinas de trabalho e definir quais serão as metas a serem alcançadas.

Na pecuária de corte, os indicadores são a chave para que seja possível conhecer a real situação da propriedade e, consequentemente, tomar decisões mais assertivas. Dentre um universo de indicadores importantes que podem ser considerados para planejamento e análise de resultados, vamos apresentar 2 indicadores zootécnicos (que medem produtividade) e 2 indicadores econômicos (medem resultado financeiro) para auxiliar o pecuarista na gestão da atividade:

Taxa de desfrute: Faz referência à produção do rebanho em relação ao seu estoque inicial. Este índice é um considerado um dos principais indicadores de produtividade, pois mostra exatamente quanto a fazenda produziu em relação ao estoque inicial (seja ela medida em cabeças ou arrobas).

Ganho médio diário (GMD): Principalmente em fazendas que praticam a recria e engorda de bovinos de corte, esta é uma medida indispensável para avaliar o desempenho zootécnico dos animais, sendo responsável por avaliar a quantidade de quilogramas engordadas por cada animal dividida pelo tempo avaliado. Expressa em Kg/cab/dia, esta medida é um indicativo de resultado das tecnologias aplicadas no sistema de produção e que permite ao produtor estabelecer planejamento de metas em relação a previsão de abates, fluxo de receitas etc. Há de se analisar cada caso individualmente em relação às suas particularidades de produção, porém de maneira geral, fazendas com maiores GMD tendem a ter melhor rentabilidade visto que têm menores custos fixos por reduzirem o tempo de permanência do animal na propriedade.

Custo operacional: Esta medida determina quanto é desembolsado pelo produtor para que o sistema produtivo funcione. Este índice por ser dividido em 2 para melhor visualização do sistema: Custo Operacional Efetivo (COE) – que tem relação com todos os custos diretos de produção (insumos como fertilizantes, rações, suplementos, medicamentos, compra de animais para reposição além de mão de obra contratada etc) e Custo Operacional Total que soma o COE aos valores de remuneração do empresário e depreciações de máquinas, equipamentos e instalações. Desta forma, pode ser mensurado o custo total de cada unidade produzida em R$/@ por exemplo.

Margem Líquida: Compreende a diferença entre a receita total produzida na propriedade (venda de animais, equipamentos e materiais descartados) subtraída do Custo Operacional apresentado acima. Este índice deve compreender um período de tempo pré-determinado pelo gestor (ano calendário, ano safra ou ano fiscal) e é apresentado como resultado final em moeda corrente (R$). Mas também pode ser expresso em Margem líquida por @ produzida quando o valor total é dividido pelo número de @ produzidas neste período de tempo. Esta mensuração de margem é extremamente importante para posteriormente serem calculadas as taxas de retorno e rentabilidade das operações.

Pode parecer simples, mas o monitoramento constante do desempenho da fazenda permite que o pecuarista tenha um panorama do negócio decisivo para a tomada de decisão.

“Com as especificidades da pecuária de corte os gestores buscam por ferramentas que permitam mensurar o desempenho econômico-financeiro do sistema produtivo para que seja possível avaliar a situação da propriedade e, principalmente, traçar novas rotas caso as metas estabelecidas não estejam sendo alcançadas”, explica o diretor Comercial da Rúmina, Samir Henrique Siqueira.

Entre os benefícios da gestão de dados da propriedade estão, a avaliação de cenários, a tomada de decisões baseada em informações e, consequentemente, a conquista de resultados produtivos mais eficientes.

“Com a coleta de informações, construímos relatórios que mostram o cenário que a propriedade vive naquele momento, e essas informações permitem ao pecuarista organizar toda a gestão e direcionar as ações na propriedade para a rentabilidade e lucro que ele almeja”, detalha Siqueira

Os softwares de gestão facilitam essa tarefa ao oferecer a possibilidade de reunir todos os dados do sistema produtivo em um único lugar. “A pecuária 4.0 exige precisão e o gerenciamento das informações e a análise dos dados são ferramentas indispensáveis para o sucesso no campo”, finaliza Siqueira.

Fonte: Assis Comunicação

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