15.09.2008
A adoção de silagem de capim representa redução de até 40% nos custos do composto, quando comparado ao montante necessário para produção de silagem de milho ou sorgo. A informação é do engenheiro agrônomo e supervisor comercial da Germipasto, Guilherme Beretta, convidado de sábado (13/09) do programa Conexão Rural, transmitido pelo Canal do Boi.
Mais em conta para o produtor e com bom teor nutricional, a silagem acaba sendo uma excelente alternativa para driblar os efeitos da seca. “Em algumas propriedades, o produtor adiciona grãos de milho, sorgo ou mesmo farelo de soja e consegue elevar o valor nutricional do composto. Há casos, inclusive, em que ao contrário do que acontece na maior parte das propriedades, os animais aumentam a produção no período seco”, disse.
Entre as cultivares mais indicadas para produção de silagem, Beretta destacou o panicum maximum culvivar Mombaça e o panicum maximum cultivar Tanzânia. “São cultivares com boa produção de matéria seca, entre 25 e 28 toneladas por hectare/ano e ricas em proteína”, explicou, destacando que o Mombaça ainda se sobressai ao Tanzânia por produzir 10% a mais de matéria seca.